
Uma falha no mecanismo de saciedade pode esclarecer porque algumas pessoas comem muito além da conta, mesmo quando já deveriam estar satisfeitas. O processo é baseado em estímulos e respostas. Quando são apresentados estímulos alimentares, como cheiro e sabor, algumas regiões do cérebro são ativadas. Isso leva a pessoa a se alimentar. Mas existe outro fator que regula este mecanismo. É a fome ou a sensação de saciedade. Quando uma pessoa está saciada, isso influência as respostas cerebrais aos estímulos externos. Resultado: o impulso de se alimentar é menor. Já em pessoas acima do peso, o cérebro é menos sensível à influência da saciedade. Mesmo quando já há saciedade, o cérebro entra em atividade de forma intensa ao receber estímulos externos.
Para a boa compreensão dos mecanismos de alimentação é necessário distinguir entre a fome e a saciedade. O hipotálamo é a área cerebral responsável pela saciedade e também pela fome. Quando o indivíduo sente fome física (esta acontece geralmente de 4 a 5 horas após a última refeição) ele precisa alimentar-se. Isso é saudável e necessário. Ao alimentar-se, o estômago dilata-se do tamanho que está acostumado pelas repetições das refeições e envia uma mensagem ao hipotálamo avisando-o que já está saciado, que não precisa comer mais. Com isso a pessoa está satisfeita e para de comer. Esse é o mecanismo. As pessoas que comem mais e/ ou são obesas têm na realidade uma grande falha nos sinais de saciedade; e com isso tendem a comer mais, seja pela razão que for: ansiedade, festa, “boca-livre”, rodízio, muito líquido durante a alimentação,doces, enfim qualquer estímulo que possibilite comer demais da conta, o estômago se dilata mais que o costume e demora em enviar a mensagem.
Se esse procedimento se repetir muitas vezes, o estômago vai se dilatando cada vez mais e sempre ficará aguardando a distensão para enviar a mensagem de saciedade. Durante o emagrecimento, o que se busca é o efeito de diminuir mecanicamente o estômago, fazendo apenas com que a pessoa ingira menos alimentos e não beba líquidos na mesma refeição. No emagrecimento em que se associa a reeducação alimentar com exercícios físicos o processo de diminuição da capacidade estomacal também acontece de forma lenta, branda e natural. O que a pessoa necessita é força de vontade, paciência e persistência. É comum com que as pessoas que estão fazendo esse tipo de reeducação alimentar a alguns meses, falarem que quando abusam um pouco na quantidade dos alimentos de uma refeição, sentem-se mal, com a sensação de que comeram demais. É lógico, o seu estômago está menor. Ou melhor, no tamanho normal e não dilatado. Sentir fome é essencial para comer bem, mas aprender a controlar a saciedade garante o sucesso do regime.
Um elevado poder saciante é encontrado em alimentos ricos em proteínas, fibras e água, enquanto alimentos ricos em gordura apresentam baixa capacidade de controlar o apetite. Se a vontade de devorar o mundo é a grande inimiga da dieta, a saída é montar um cardápio repleto de comidas que enchem o estômago e ainda ajudam a eliminar os quilos extras. A solução para não bater de frente com a dieta é apostar em um prato com alimentos ricos em nutrientes com forte poder de saciedade. Isso mesmo, a ideia é retardar a sensação de fome e evitar que você fique beliscando guloseimas ao longo do dia. E isso um profissional qualificado assim como o Nutricionista poderá lhe ajudar.
AUTORES PROSPECTIVOS
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologia
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologia – Medicina Interna
CRM 28930
COMO SABER MAIS:
1.QUAIS OS PROBLEMAS MAIS IMPORTANTES QUE OBESIDADE CAUSA?
www.obesidadecontrolada.blogspot.com
2.OBESIDADE TRAZ PROBLEMAS PARA O CORAÇÃO ?
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3.A OBESIDADE COM GORDURA NA BARRIGA É GRAVE ?
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Referências Bibliográficas:
Obesidade (2009) 17 11, 2040-2046. doi:10.1038/oby.2009.92 doi: 10.1038/oby.2009.92 Christopher Kabrhel Raphaëlle Varraso Samuel Z. Goldhaber Eric B. Rimm e Carlos A. Camargo Department of Emergency Medicine, Harvard Medical School, Massachusetts General Hospital, Boston, Massachusetts, E.U.A.
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